Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

POEMA – CALA-ME

De olhos fechados, te digo
De boca fechada, te vejo
De fé, na noite bucólica
Teu olhar transeunte
Se resigna
E se apaixona pelo meu.
De olhos partidos
Te clamo, te amo, me insano
Arritmia voraz
Teu tom de voz
Um som a sós
Que me cerca
Me abraça
E me permite
Assim calar.

Poema Cala-me

8 Comments

  1. Carolina Silva

    at

    Nossa, esse poema é…. forte! Dá para imaginar as cenas, sentir as sensações… Muito bom. Amei!

  2. Ffernanda Melles

    at

    muito bonito

  3. Vivi Chanel

    at

    Estás com uma inspiração hein Juliano?! conheço esse tipo… heheheheheh

  4. Uau!!! Dizer o que sobre esse poema? Somente uma coisa, muito lindo! Com certeza como disseram lhe no outro comentário é um grande poeta. Humildemente lhe convido a conhecer o Gramofone Lunar ( http://gramofonelunar.wordpress.com ), um blog sobre música, versos e outras histórias que eu e minha irmã partilhamos e onde colocamos nossas divagações e entendimentos sobre o mundo. Peço licença para colocar esse poema para ecoar por lá, haja visto que algo tão bom deve ser sempre propagado para que chegue ao maior número de ouvidos possíveis. Já irei postar, caso não goste, entre em contato que retirarei do blog. Abraço!

  5. Glória

    at

    Muito lindo esse poema! Aliás, és realmente um grande escritor, pelo
    que já tive oportunidade de ler.

    • julianomartinz

      at

      Obrigado pelas visitas e pelas palavras, Glória. Fazem grande diferença para mim. Abraços

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