Brilha voracidade em tardo toque
Em voga distração, princesa minha
Citando-me teus olhos lembranças esquecidas
Pulsando impulsividade, pulsação reprimida.
Brilha voracidade em tardo toque
Em voga distração, princesa minha
Citando-me teus olhos lembranças esquecidas
Pulsando impulsividade, pulsação reprimida.
Feito fel, apazíguo horas insólitas. Brigo por teu abrigo. Um rosto cálido na multidão. Feito horas, o segundo que me olhas é o instante que te elejo perfeição. Feito sol, te persigo toda a terra. Desde o leste, feito outrora. Feito a lua, te espero noite inteira, vida toda, vida beira. Aguardo que me ensine tua casa. Me traduza teu abrigo. Num risco somente nosso, e contradigo teu castigo.
Dicas para escrever um livro? Pergunte aos gênios da literatura. Em sentenças curtas, breves considerações, pode-se descobrir um mundo de oportunidades a serem aplicadas a medida que você se esforça em escrever seu livro.
Corrosiva. Soava-lhe invasiva e fulminante. Era vida. Desvivida. Quase um despropósito vago, latente. Deitada, as costas viradas para a porta. Esperando. Repouso funesto. Cansativa espera diária. Ele sempre voltava de madrugada. Duas. Três da manhã. Pés se arrastando entre nuvem alcoólica e perfume barato. Ela ensaiava o que dizer. Protestos. Ameaças. Ou um melancólico adeus. Mas do todo, um nada recorrente. Eram as correntes que não a deixavam ir além. Medo comovente. A pergunta lhe fustigando a pele. Para onde ir?
Por que se levantar? Era o que a voz rouca de sua consciência conturbada e despedaçada lhe perguntava todas as manhãs. E quase sempre não havia respostas. E que resposta haveria de ser?
O hábito lhe perseguia tal qual um vício: fazia biquinho em todas as fotos. Quase uma sina. Bastava um convite para uma foto, ajeitava a roupa, uma pose cuidadosamente elaborada e… o biquinho se formava na boca disforme, antes do flash espocar seu rosto.
Calei-me ante silêncios de tua alma
Ventos tensos que se fazem seco ao mar
A voz da noite torpe que nos pede pra cessar
Empalhar sentimentos que jamais nos servirão
A algum propósito ou canto a ecoar.
Escritores de ficção passeiam pelo mundo de sua criatividade, suas mentes elétricas povoadas por uma variedade de personagens para seus contos e romances. O passo inicial que a maioria dá ao criar seus personagens é a elaboração de um protagonista e um antagonista (na vasta maioria das vezes, nesta ordem).
© 2024 Corrosiva
Theme by Anders Noren — Up ↑