Nasci um gênio. E hoje sou um tolo.
Estive em sete países, mas não lembro quais são. Já me encontrei com Raul Seixas, e achei que fosse um sósia. Dormia de dia, escrevia a noite, e sonhava nas horas vagas. Já amei tantas vezes que esqueci a diferença entre um “oi” e um “eu te amo”.
Já levei dois socos, mas não caí com nenhum. Já ouvi “me perdoe” várias vezes, e em metade deles, duvidei da sinceridade de quem dizia. Já tive uma banda. Minha primeira música se chamava “A Domável Vítima da Ditadura”.
Já quis ser famoso. Já quis desaparecer e me esconder do mundo. Andei pela noite a procura de alguém, e na volta, sempre procurava por mim. Fiz boas ações. E muitas cagadas. Não me orgulho de ser, mas me orgulho de estar.
Ao escrever o título deste post, pesquisei no Google para ver se era “autobiografia” ou “auto-biografia”.
Nasci um gênio, e hoje sou um tolo.
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Magnífico!
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Amei! Está ótimo a crônica
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Simplesmente amo suas crônicas Juliano!
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Ninguém nasce gênio e se torna “burro”,talvez ele apenas esteje sendo um pouco severo com sigo mesmo
por não ter consigo realizar algo que pretendia e ficou frustrado.
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Juliano, mais um burro aqui deste lado.
Temos sorte!
Temos sorte, pois os burros sao inteligentes! Apenas irreverentes!
Abraco
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Bom saber que não estou só, Carlos… Abraços