Ela me sorriu com o semblante. Parecia a criação duma nova estação. Um novo estado, entre o líquido e o gasoso. Entre o silêncio e o zumbido. Entre a solidão e sua companhia.
Escondi meus deletérios, deletei medos e intempéries. Artesão que sou, recriei-me a partir de inéditas matérias-primas, primeiro a matéria, depois as rimas. A clara evidência de sua pureza em clarividência. Opaca estação dando lugar à exata estação ela. Ela estar. Estado de estar perfeição. Perpetuar o ão de purificação.
Nela, me perpetuação. Me contemplação. Me ela são.
Por tudo o que ela quis.
Por ela, me refiz.
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Eu li e reli, e reli novamente e cada vez mais me apaixonei por cada letra, por cada palavra por cada ponto.
Que crônica perfeita.
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Obrigado Elisa pelos comentários e elogios, tanto aqui quanto em outros textos nesse site.