Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

Ah, Isoldaxina!

Era suave o semblante da jovem Isoldaxina. Exceto quando tinha de pronunciar seu nome. Morria de vergonha toda vez que precisava preencher algum cadastro na cidade. Para ela, Isoldaxina faria muito mais sentido se estivesse escrito em uma caixa de remédios.

O sobrenome também não ajudava: Misântera. E quanto aos apelidos… melhor nem comentar.

Certo dia, conheceu um homem gentil, de olhar cândido e palavras tênues. Ele lhe ofereceu uma bebida e perguntou o nome dela. Isoldaxina ruborizou. E agora? Será que ele faria uma cara de estranheza? Tentaria segurar o riso?

Quando ela criou coragem e disse “Isoldaxina”, ele sorriu. Um sorriso gentil e amável. Em seguida, apresentou-se: Rufólgeno Duarte.

Foram felizes para sempre!

Instagram: Juliano Martinz

11 Comments

  1. William zacariotto

    at

    Perfeito!

  2. Rosany Dos Santos Li

    at

    Amei!

  3. Licia

    at

    Que linda história ! Viajei nessa leitura. Obrigada!

  4. Tatiana Orcy

    at

    Impressionante a pureza de intenções. Um conto terno e com final feliz tão possível. Amei.

  5. Jussara

    at

    Adorei!

  6. Denise

    at

    Muito bom! Rsrsrs

  7. Agostinho rapazote

    at

    Gostei! Obrigado

  8. Simone

    at

    Eu Ri um riso puro… boa essa kk

  9. Lilian

    at

    Gostei! Breve, sucinta e afiada. Abraços

  10. Carlos Torres Homem

    at

    Uma crônica curta mas longa e eterna; uma escrita de qualidade, e a boa arte em geral, transcende o lugar comum e passamos a ver existências que se desdobram ao lermos obras ricas como o conto acima.

  11. Cristina

    at

    Felicitaciones. Me encantó!

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

*

© 2024 Corrosiva

Theme by Anders NorenUp ↑