Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

6 pequenos exercícios para jovens escritores

Alguns exercícios para auxiliar jovens escritores a transferir sua genialidade para o papel

É verdade que para ser um escritor, profissional ou não, exige-se criatividade. E ser criativo pode ser um dom. Ou não. O que quero dizer é que, se você não tiver sido agraciado com esta dádiva, ainda assim, poderá ser criativo. Criatividade é parte intrínseca do cérebro, um músculo que precisa de exercícios. Se Deus não lhe presenteou com um dom natural de derramar criatividade sobre o papel, na hora de criar seus personagens e suas histórias mirabolantes, considere estes exercícios para estimular sua habilidade na hora de escrever.

Exercício para jovens escritores

  1. Escreva uma pequena cena dramática em que duas pessoas conversam e, cada uma delas, possui um segredo que a outra desconhece. Detalhe: os segredos não podem ser revelados aos leitores. Ser criativo envolve saber brincar com o sigilo de seus personagens e manter leitores curiosos com o desfecho.
  2. Valorize os verbos. Pegue um trecho de um de seus textos e analise se costuma utilizar mais frequentemente verbos ativos ou passivos. Pode ser que perceba uso demasiado de um em detrimento de outro. Como exercício, pegue o mesmo trecho e altere todos os verbos: de passivo para ativo, de ativo para passivo. Por exemplo: “Helena sentiu (PASSIVO) os raios de sol em seu corpo” para “Helena mergulhou (ATIVO) seu corpo nos raios de Sol”.
  3. Descreva uma de suas personagens. Escreva tanto quanto puder sobre ela – todas suas qualidades, defeitos, características, vícios e assim por diante. No entanto, nesta descrição, ela não deve realizar nenhuma ação, o que inclui não falar e nem pensar em coisa alguma.
  4. Feito isso, em outra folha, repita o exercício. Desta vez, porém, descreva-o SOMENTE por meio de ações. As mesmas características que mencionou no Exercício 3 precisam aparecer aqui, mas você não deve declará-las. Os defeitos e qualidades de sua personagem devem vir à tona apenas por meio de ações.
  5. Repita o exercício anterior. Agora, você deve expor as características dela SOMENTE por meio de suas palavras em um diálogo. Este exercício serve para explorar as falas e ações de seus personagens como autoexplicativas, sem a necessidade de você constantemente precisar justificá-lo.
  6. Jovens escritores sempre tendem a criar personagens autobiográficos. Como exercício, tente criar pequenas histórias com personagens que são absolutamente diferentes de você… em TUDO.

Apenas não permita que exercícios assim tirem sua característica natural de escrever – regra essencial para quem quer ser um bom escritor. Você precisa ser natural e espontâneo. Regras são boas para o profissionalismo, mas podem tolher sua genialidade. Exercícios como esses servem apenas para estimular talentos entorpecidos que jazem dentro de nós, precisando apenas de estimulantes para despertar e trabalhar em nosso favor. Esta é uma das diversas dicas sobre como escrever um livro.


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42 Comments

  1. Bruna

    at

    Gota por gota, pingo por pingo, quando eu era pequeno amava o som da chuva, ela de certo modo, me acalmava, enquanto todas as outras crianças reclamavam por não poder brincar do lado de fora eu sorria, pois era na chuva que eu enxergava vida, nos trovões que tanto davam medo eu enxergava musica.
    Ficava a imaginar ela molhando as plantas, dando-lhes de beber, entrando na terra e formando poças de lama. Ah eu amava aquilo.
    Mas no momento a chuva me causa terror, noto apenas suas gotas cortantes, o frio avassalador ferindo meus braços, tirando todo aquele tom rubro de meus braços. Sangue. Mas esse sangue não é meu, ao acordar do transe no qual estava submerso meus joelhos cedem e se chocam contra o chão duro de pedras totalmente em prantos. Minhas lagrimas se fundem a chuva torrencial que cai estou tão entorpecido que não reclamo dar dor, minha respiração esta descompassada pelo que vejo na minha frente em um simples beco esquecido.
    Um corpo totalmente sem vida
    Eu Jonathan Cullen matei um homem
    Eu matei meu pai.

  2. Baita site incrível! Ótimas dicas e matérias.

  3. Daiane

    at

    Rafael havia saído para espairecer com seu companheiro, quase um irmão, Paulo. Dentro de si haviam muitas confusões, perguntas sem respostas, e um medo indefinivel do que seria seu futuro. Para nao pe4der a fama de sentrado, e garanhão, não deixava vir a tona suas preocupações. Mesmo não querendo ir, ele segue o amigo. Chegando na festa encontra um antiga amiga, e joga logo o papo que faz ela cair como um patinho.
    Sem perder tempo, lá estava ele, curtindo a noite, sorrindo por fora, e afogado em seus proprios pensamentos.

    __Se esse vestido fosse em outra garota, não ficaria tão lindo quanto ficou em você.
    __Se eu não te conhecesse diria que você faz seu papel direitinho. __ lá está ela, sorrindo o olhando em seus olhos.
    __Sorte minha que eu sou lindão.__soa irônico com um sorriso de canto a canto. __Deixa eu te pagar alguma coisa, uma limonada, quem sabe..
    __Eu posso tomar álcool , não parece mas já tenho 19 anos.__retruca. __Mas não vou rejeitar uma limonada__ sua espontaneidade a faz chegar mais perto dele.
    __Esses seus olhos verdes, me faz sentir perdido em meio a uma floresta.__continua.
    __E isso é bom? __
    __Só se você estiver lá comigo. __passa a mão em sua nuca e a beija.

    Rafael é o personagem do meu livro, essa cena não faz parte dele, eu criei esse enredo diferente para treinar as falas, me der sua opinião, onde estou precisando melhorar?

  4. Luisa

    at

    Os exercícios estão incríveis. O único problema comigo ao criar histórias é que as ideias começam a fluir e eu fico lotada de ideias. Tanta informação que acabo não conseguindo a ideia que eu REALMENTE precisava. Os erros ortográficos eu quase nunca tenho (nunca mesmo). A ideia dos exercícios foi muito boa. Tenho algumas fontes de inspiração, como a música, os livros e os fatos do meu dia. Tenho 11 anos e já criei dois livros, porém não estou muito satisfeita com meu trabalho.
    De qualquer forma, gostei muito dos “pequenos” exercícios.
    Beijos.

  5. Ichiru

    at

    São seis, então vou fazer um por dia! Esses posts são ótimos!

  6. Lois

    at

    Sempre amei ler, ouvir histórias, imaginar histórias. Mas nunca as coloquei no papel, nunca tentei escrever um livro de fato e agora decidi tentar, mas às vezes me sinto velha demais pra começar. Sei que parece bobo pois tenho apenas 22 anos mas a maioria dos escritores começaram muito mais cedo do que isso e ainda estou passando por muitas dificuldades pra conseguir desenvolver minha primeira história. Minha cabeça sendo acaba voltando para ideias que já existem, que eu já li ou ouvi. De qualquer forma, encontrei o seu site e ele está me ajudando muito. Mesmo. Então, obrigada! Tenho certeza que ajudou e ajuda muitas pessoas assim como eu. Estou tentando fazer esses pequenos exercícios, começando pelo primeiro, foi o que eu consegui até agora.

    Ainda está bem simples e cru mas… consegue despertar alguma curiosidade?

    ”Estamos acertados então – Levis afirmou secamente para o que estava diante de si, impossível distinguir completamente com a escuridão do beco onde se encontravam. Mas Levis sabia quem era ele. Pelo cheiro. Exalava medo.
    O outro se virou sem dar uma palavra, dando-o as costas e seguiu pra a claridade da rua. Levis seguiu na direção contrária.
    Andando pela calçada, com as diversas lojas a sua esquerda, agora praticamente todas fechadas, admirava o céu, tão intimidador e ao mesmo tempo acolhedor. Quando levou o olhar para o Café Fever no outro lado da rua, a viu. Tinha a impressão de que a reconheceria a qualquer distância. Estava sentada sozinha na mesa ao lado da janela com um livro na mão. Levis resolveu então ir até lá. Entrou no Café, agora quase vazio, apenas algumas mesas estavam ocupadas e foi até ela. Sentou-se sem pedir licença de frente a ela.
    Ela teve um pequeno sobressalto e olhou surpresa para ele, sem entender. Obteve um sorriso terno como resposta.
    ─ O que você quer? – Ela disse fechando o livro e voltando o olhar para ele.
    ─ Olá. Acho que não tivemos a oportunidade de ser devidamente apresentados. Eu sou o Levis. – Disse ele calmamente não se espantando com a receptividade dela.
    ─ Talvez porque eu não lhe dei essa oportunidade. – Disse ela secamente. – O que você está fazendo aqui? O que você quer?
    ─ Ora, como sempre, gentil. – Soltou uma risada baixa. – Eu estava passando e a vi, resolvi parar e ver como você estava.
    ─ Estou ótima, obrigada. – Ela disse fugindo o olhar para a janela.
    ─ Mas então… O que aconteceu naquele dia? Porque aquele homem estava parecendo querer lhe machucar? – Questionou-a procurando por seu olhar.
    ─ Acho que eu não lhe dei liberdade o suficiente pra explicar sobre a minha vida. Ainda mais pra compartilhar dos meus problemas. – Disse ela em resposta com o olhar ainda fixo na janela.
    ─ Pois bem, posso concluir que você é sempre bem educada. – Disse com um pequeno sorriso. – Pois naquele dia em vez de agradecer-me, foi completamente rude. Exatamente como está sendo agora. – Ainda procurava por seu olhar.
    ─ Eu lhe disse naquele dia e vou repetir – Disse ela voltando o olhar para ele e o encarou fundo nos olhos – Eu não preciso de ajuda, consigo resolver os meus próprios problemas.
    ─ Não foi o que pareceu naquele dia. – Disse com um sorriso e direcionou o olhar também para a janela. Podia sentir o olhar dela queimando através dele. – De qualquer forma, mesmo não sendo receptiva a comentários, ainda assim lhe digo que tome cuidado, não sei qual é a relação de vocês, mas ele parecia estar completamente fora de si. – Disse voltando o olhar para ela.
    ─ E estava. Mas novamente, você nada tem a ver com a minha vida, não vejo o motivo de ter vindo falar comigo novamente quando claramente não estou interessada. – Disse ela lançando-o um último olhar antes de levantar-se, pegar seu livro e sua mochila e dar-lhe as costas para ir embora.
    ─ Talvez eu tenha mais do que você imagina… – Disse ele quando ela já estava fechando a porta. E fitou a noite do outro lado da janela.”

  7. Angeline

    at

    Uma pergunta, sobre o 3° passo, como eu devo fazer a descrição sem ações ou pensamentos? Poderia me dar um exemplo?

  8. Ana Pacheco

    at

    O Jantar.

    Lá estava eu e Daniel, jantando. Nosso casamento ia completar dez anos e, apesar de me sentir feliz, gostava de me lembrar de como nos conhecemos e como éramos mais felizes naquela época. Se voltássemos pra lá, meu deus seria ótimo voltar ao passado, eu iria sem reclamar. Afinal, lá, jovem como eu era, não precisaria me sentir tão culpada pelo que fiz.
    Entramos no restaurante que sempre íamos aos aniversários de casamento. Eu nunca pedi de fato para que Daniel me levasse a lugares chiques e pomposos como esse, mas ele insistia, dizendo que eu merecia isso e muito mais. Em nossos aniversários, eu ganhava um banho de roupas novas, passava o dia no salão, pintando unhas, lendo revistas enquanto cortavam e penteavam meus cabelos. Por mim, poderíamos fazer um bolo de chocolate com calda, sentarmos na cama e comer, enquanto víamos algum filme. Apesar de ter amadurecido, minha jovem alma permanece ao lado do querido bolo de chocolate. Quando o garçom nos levou a mesa, Daniel engolia a seco.
    O garçom gentilmente nos deu o cardápio e Daniel parecia tão inquieto quanto eu, aquele restaurante me trazia más lembranças. Abri o cardápio e li às páginas que antes eram novas e hoje são amareladas e sem novidades. Dez anos indo ali e nunca adicionaram nada novo no cardápio.
    Sentia-me mal e percebia que Daniel também. Tive a leve impressão de que ele escondia algo, mas eu não podia julgar ele na minha atual condição. O que eu fiz era errado, mas se ele não descobrisse, Não poderia me culpar;
    — O que vai pedir amor? — perguntei apenas para quebrar o gelo.
    Daniel puxou a gravata, alargando-a um pouco. Tossiu, soando. Não sabia se estava passando mal ou se era apenar nervoso;
    — Eu não sei bem. Talvez uma salada com atum? — Ele riu. — Quer dividir uma salada comigo?
    — Você, pedindo salada com atum? Que mudança hein, você nunca gostou de peixe. Muito menos de salada.
    — É bom mudar de vez em quando. — Ele tossiu mais um pouco e abriu uns botões da camisa. — Vai pedir ou não? Estou com um calor danado, garçom… Garçom! — O garçom se aproximou com uma jarra de água e um copo.
    — Está se sentindo bem, querido?
    Algo estava errado, mas se eu perguntasse, poderia correr o risco de ter a pergunta devolvida e ter meu segredo revelado. Isso não poderia acontecer.
    — Estou, deve ser só uma tosse. — Ele bebeu um gole de água bem grande. — Quer pedir algo logo? Ou se preferir, podemos sair daqui.
    — Bem… — Hesitei. Se pedisse algo ou ficasse ali no restaurante mais tempo que o necessário, poderia acabar me dando mal. Se dissesse pra irmos, ele iria estranhar minha má vontade de ficar no lugar tão repentinamente. — Peça a salada com atum pra dividirmos e então vamos pra casa ver um filme, pode ser?
    Peguei na mão dele, carinhosamente. Ele sorriu, bebeu mais água e então fizemos o pedido.
    — Amor, se lembra de quando sentamos aqui pela primeira vez? Você não sabia nem que talher começar a usar… Foi engraçado.
    Ri de nervoso. Pra quê falar disso agora? Justo hoje?
    — Meu deus, como foi engraçado, hein. — Ri mais um pouco, bebi a água e mudei de assunto. — Essa salada não está demorando?
    — Concordo, se eu tiver que esperar mais por uma salada, acabarei por morrer de fome. Garçom venha aqui… Oi, então meu chefe, pedimos uma salada e está demorando muito!
    — Eu sei senhor, mas o chefe está com muitos clientes hoje, irei trazer o mais breve possível. — O Garçom disse, levou alguns tapinhas na costa do Daniel e se retirou.
    — Percebi agora que a salada se chama Salada da verdade. Nome diferente, não?
    Continuamos a conversar sobre qualquer outra coisa, mas eu precisava ir embora logo antes que algum conhecido, ou estranho, chegasse.
    — A salada. — anunciou o garçom colocando-a na mesa. — E um copo de champanhe para a dama.
    Bebi um gole enquanto Daniel perguntou quem trouxe a champanhe.
    — É por conta do chefe da casa. — Ele piscou pra mim, saindo.
    Quase coloquei tudo pra fora.
    — O que ele quis dizer com a piscadinha, Verônica?
    — Eu não sei, apenas foi cortesia. Acho que sou bonita e ele quis me presentear.
    — O chefe? Mas ele nem viu você! Isso está estranho, Verônica…
    Meu deus. O chefe não poderia ter feito isso comigo. Não hoje, no nosso aniversário de casamento. De dez anos. Pensei que ele tinha esquecido. Eu tinha que esquecer.
    — O garçom, Daniel. Ele deve ter me achado bonita e quis fazer isso, deve ser por isso que ele piscou também… Vamos comer. Aqui, você vai adorar essa salada, tem amendoim e pimenta do…
    — Espera aí, você nunca pediu essa salada em dez anos que viemos aqui, como sabe o que tem? — ele pôs um pouco no prato, emburrado e suando com o calor.
    — O que tá querendo insinuar? Olha querido, diz o que tem no cardápio. Apenas coma.
    — Ok, sabe o que mais gosto daqui? Não temos que sair com o chato do seu pai.
    Tossi. Dei um sorriso largo e coloquei a salada na boca.
    —Verônica, o que tem nessa salada mesmo? —Ele voltou a tossir e ficar vermelho, servi mais água pra ele.
    —Alface, atum, amendoim, pimenta do reino, azeite, cebola, tomate, pepino, sal, vinagre e migalhas de pão.
    — Amores fizeram um exame médico meu esses dias. O resultado disse que… Bem, eu sou alérgico a amendoim. E parece que desde que descobri só tenho comido isso. Você me fez bolo de amendoim ontem e eu comi. E agora na salada… — Ele tossiu mais.
    — Meu deus! Por que não disse? Beba água, vamos, vamos beba!
    —Eu fiz esse exame na viagem de trabalho pra Nova Iorque querida, liguei pra sua mãe e pedi que a avisasse. — Ele bebeu mais água, as veias na garganta pareciam gritar por socorro.
    — Alguém chame uma ambulância!
    Ligaram e eu corri pra cozinha gritar com o chefe;
    — Como pôde? Sabia que ele é alérgico a amendoim, pai!
    Meu pai riu e disse;
    — Ele vai ficar bem, o chefe da casa nunca erra. Eram nozes.

  9. Vanessa Castro de Araujo

    at

    Comecei escrever um livro agora; falando sobre um passado constrangedor que tive; no entanto, não deixando de falar como tenho superado tudo isso.É muito bom, tenho vários temas incríveis, inspirados por Deus…

  10. Vick

    at

    Concordo plenamente; criatividade (dependendo do nível e frequência da mesma) é de fato um dom. Mas creio que escritores já nascem como sendo escritores, isso só é desencadeado em nós, mas até mesmo nós escritores e criativos precisamos de exercícios para isso não murchar. As dicas são ótimas ;)

  11. Gabriela

    at

    Eu gostaria muito de escrever o meu primeiro livro.
    Sei exatamente como seria o começo e o final, porém o desenrolar da história é que perturba.

  12. eliot

    at

    Eu senti dor , e senti ela em mim , mergulhei na amargura do medo percebo que meus olhos não enxergavam mais como seriam essa amargura , eu tentei reviver por muito tempo aquilo que um dia , foi importante e que se perdeu,com a materialidade da vida em que estamos presentes , afogado em magoas , me embriaguei na solida e vasta escuridão , a esperança já não era o meu caminho , meu tormento era vivenciar momentos em que cuja hora me traria de volta o que não foi esquecido , sua fragrância em meu peito me eludia como as chaves para abrir aquela porta que esta trancada , sendo você e só você a herdeira desse proposito , com sua beleza , meus olhos viam em você , na mais pura vontade e simplicidade em que o ser humano pode se exaltar , passado se tempo , me vedo e fecho , mais nunca me entrego a não te esquecer .

  13. tamara

    at

    Juliano esse é o meu primeiro conto ,procurei deixa-lo curto e engraçado.
    A jornalista
    Carla e Rafaela foram ás compras em uma rua movimentada de são Paulo, ao sair de uma das lojas Rafaela viu um rapaz com jornais debaixo do braço entregando-os para as pessoas que passavam, conversa vai conversa vem Rafaela pergunta a Carla.
    -Você viu aquele menino com os jornais na mão?
    -Não reparei porquê?
    -Estava pensando…ah deixa pra lá
    – Agora que começou termina –Disse Carla ansiosa para saber o que a amiga tinha a dizer
    -Já sei você quer um jornal, vamos lá eu peço para ele
    -Não, não é isso, mas ele me deu uma ideia
    -Vai conta logo –disse Carla ansiosa pela resposta da amiga
    -Vou casar com um jornaleiro!
    Surpresa a amiga questionou:
    Porque jornaleiro?
    -Ué eu vou ser jornalista não é? então tenho que me casar com um jornaleiro.

  14. Gabriela Roberta

    at

    Ariadne costumava ficar em casa todo dia, sua mãe trabalhava e ela não tinha pai, pois um acidente tinha acontecido com ele à 1 mês atrás, ele estava dirigindo quando dormiu no volante de seu carro e perdeu a direção e estava vindo uma carreta e bateu no carro dele ele morreu na hora…. Quando Ariadne se deparou com a noticia de que o pai dela tinha morrido ela simplismente parou de sair, se afastou das pessoas ela estudava e tudo… Sua mãe coitada já estava o pó e a catinga, então não sabia mais nem o que fazer com ela e nem com si mesmo porque a gente mal comanda a gente muito menos outra pessoa… Até que um dia numa manhã qualquer, Ari (apelido) tinha acordado e olhou pela janela como fazia toda manhã, ela estava sozinha em casa pois sua mãe tinha ido trabalhar ela saia ás 4:00 da madrugada e chegava as 19:00 da noite, Ari saiu do seu quarto de pijama e derrepente a campainha tocou Ari estranhou mais foi atender a porta e deparou-se com um moço alto, cabelo loiro acinzentado, olhos azuis, sua pele era branca, branca igual leite, enquanto Ari era branca cabelo cor de fogo e liso, olhos castanhos, ela era desastrada, desajeitada e timida.. Ari perguntou: – O-Oi, o que quer? Qual seu nome? Então ele respondeu -Meu nome é Afonso, e eu sou o seu vizinho da casa ao lado, viu? Aquela casa… E seu nome? Ari respondeu : -N-Não..eu não estou vendo a casa, espere 1 minuto ! .. Ari saiu ali fora um pouco e tropeçou-se em seu pé e caiu no chão.. -D-Desculpe… Afonso: – Não tem nada Ariadne, venha a ajudarei levantar… Ariadne : -Obrigada, qual casa você estava falando? Afonso- Aquela ali.
    Ariadne : -Oh!! Agora eu vi… Seja bem vindo !
    Afonso: -Obrigado, sejamos amigos?
    Ari: S-Sim! Ari responde corando…
    Afonso: -Você me mostra a cidade? Hoje, agora?
    Ari: -Sim, irei me trocar espera! Ari se trocou pois sua roupa de costume, um short, um all-star, sua blusa escrito I’m Nerd, e pois seus oculos grandes… E saiu para mostra a cidade a ele..
    Ari: Voltei!
    Afonso: Ah, boa volta! você.. você tá linda..
    Ari: O-Obrigada… disse corando..
    Afonso: Nem por isso!
    Ariadne mostrou a cidade a ele nem viu a noção do tempo quando ela foi ver, já era 5 para as 20:00 e saiu correndo falando:
    Me alcançe corra, estou atrasa.. disse ela.
    Ok, estou correndo.. disse Afonso
    Ariadne depois de um longo percurso chegou em casa.. Sua mãe uma moça baixa, cabelos castanhos, olhos pretos e branca falou:
    Onde você estava senhorita Ariadne!?
    Mãe eu tava por ai.. Não posso mais sair agora?
    Não é nada disso, eu só queria saber..
    Ariadne interrompe a mãe dela..
    Pois já sabe!!
    Ariadne não queria contar o segredo de que ela sairá com o Afonso..
    (…)

  15. Tatiane Silva

    at

    Nickelly à dois anos atrás tinha o costume de ir todos os dias com Marcus à uma boate que ficava perto de sua casa e só voltavam de manhã, mas Nick se lembrava do dia, daquele dia.
    Nickelly estava saindo de casa quando viu Marcus em seu carro perguntando se essa seria a melhor noite pra ela provar o sabor de uma bebida alcoólica, Nick afirmou com entusiasmo e logo foram à boate. Lá, Marcus fez Nick beber o primeiro gole, o segundo, até Nick se viciar e não querer mais parar. Nickelly nessa noite ficou tão bêbada que não sabia nem seu próprio nome. Marcus rindo disse que iria ao banheiro vomitar, Nick nem ligou e começou a dançar sem se importar com nada. Um homem de cabelos castanhos, olhos negros e com pinta suspeita se aproximou dela, a agarrou e tentou beijá-la à força. Nick o empurrava, mas ele era mais forte e a agarrava com muita violência. Os outros jovens que estavam na boate nem ligaram, talvez pensassem que eles fossem um casal e não quiseram interromper. Ela queria se desprender dele, mas ele começou à batê-la por ela não deixar que a beijasse, ela pegou uma das garrafas de vidro verde que estava em cima do balcão do bar, o alcançou, levantou no ar e atingiu a garrafa com toda sua força na cabeça dele. O homem desmaiou, as pessoas que dançavam e se divertiam ao redor olhavam assustadas e davam gritinhos de medo, e Nick por outro lado bêbada, dava risadas altas. Marcus voltou do banheiro e viu a cena, sem entender nada. A ambulância não demorou muito a chegar, levaram o homem ao médico e Nick à delegacia para prestar contas, Marcus a acompanhou. Nick sentia-se feliz e normal, estava fora de si e não tinha idéia da encrenca em que se metera. Os policiais ligaram para sua mãe que foi correndo à delegacia acompanhada de Sara. Valquíria chegou lá apavorada e conversou com os policiais:
    – O que houve? O que minha filha fez?
    – Sua filha foi pega numa boate para maiores de idade com uma carteira de identidade falsa! – disse o policial calmo.
    – Mas… Isso pode fazer minha filha ser presa?
    – Falsidade Ideológica… Mas não é somente isso… Sua filha atirou uma garrafa de vidro contra a cabeça de um homem na festa, e que segundo algumas pessoas do local dizem, eles pareciam bem íntimos.
    – Ui! – exclamou Sara sinicamente.
    – Como? Mas… Ele está bem? – perguntou Valquíria.
    – Acabamos de ser informados pelo hospital que ele foi levado, que a pancada foi muito forte e um pedaço do vidro perfurou seu cérebro e ele acabou não resistindo… Faleceu uma hora após ser levado ao hospital!
    – Meu Deus! Nickelly jamais faria isso… Matar uma pessoa, não! Minha filha não pode ser presa! Ela tem o direito de contratar um advogado?
    – Sim, ela tem! E lembre-se de que o caso de Nickelly Alves é homicídio culposo, quando não têm intenção de matar!
    – Mas é claro que não têm intenção de matar! Minha filha não é assassina!
    – A Nick ta encrencada! – disse Sara.
    – Eu tenho certeza de que ela tem o que explicar sobre isso! – disse Valquíria.
    – Fale com sua filha… Você deveria ficar mais atenta sobre os lugares que sua filha freqüenta… Ela não só tem quinze anos?
    – Sim, ela tem! Hoje foi um incidente! Isso não se repetirá mais! – disse Valquíria. – Vou até minha filha, com licença!
    Valquíria correu agoniada em busca de Nick. Marcus estava ao seu lado consolando-a. Sara olhava apaixonadamente para ele, nessa época eles ainda não namoravam. Valquíria se aproximou dela e a olhou fixamente. Nick disse:
    – Foi mal, donazinha! Hahaha! É sério, eu joguei a garrafa nele sem querer, juro juradinho! – e começou a gargalhar estridente.
    Sua mãe logo notou que Nickelly estava embriagada e teve permissão de passar a noite ao seu lado na delegacia, para Nick dar esclarecimentos no outro dia, quando estivesse mais lúcida. Valquíria mandou Sara voltar para casa, Marcus deixou-a em casa e depois foi para a sua.
    O outro dia começou bem agitado, Nick estava indo em direção à sala de interrogatório, acompanhada de sua mãe. O policial começou perguntando:
    – Qual o motivo, senhorita Nickelly, de você ter jogado uma garrafa de vidro contra à cabeça de um homem?
    – Ele… Ele tentou me agarrar à força!
    – Você é menor de idade e estava em uma boate para maiores… Você devia ter a idéia de que qualquer homem que estava naquela festa poderia chegar perto de você e à agarrá-la!
    – Mas eu… Eu não ia deixar não é mesmo?
    – Não! Mas lançar uma garrafa contra a cabeça dele, acho que não seria a ação mais correta a se fazer em uma situação dessas!
    – Fala sério, eu tava bêbada! Eu não estava pensando em minhas ações!
    – O homem que você atirou a garrafa está morto, senhorita Nickelly!
    Nick ficou séria e pareceu perceber a intensidade da situação.
    – Sério? Eu… Eu matei um homem? – perguntou Nick realmente chocada e com medo.
    – Sim, senhorita Nickelly! E a sua situação agora não é tão leve!
    – Ai meu Deus! Por favor, eu não posso ser presa! Eu estava bêbada!
    – Você será presa e terá o direito de contratar um advogado! A não ser… Que você pague a fiança!
    – Eu pago a fiança dela! Eu pago!
    Valquíria pagou a fiança de Nick aos policiais, que ficou livre. Horas depois, o policial se aproximou de sua mãe e disse:
    – Senhora Valquíria, leve sua filha para casa… O choque desse acontecimento ainda é forte, ela precisa de repouso!
    – Tudo bem! Vamos, Nickelly! – disse sua mãe colocando os braços ao redor do ombro de Nick, e juntas foram pra casa.
    Chegando lá, Nick disse:
    – Val, me desculpa! Eu juro… Estava completamente bêbada, Marcus me deu bebidas e quando notei, já estava fora de mim e… – Nick parou abruptamente o que dizia e pensou no perigo em que acabara de meter Marcus.
    – MARCUS? – berrou sua mãe. – VOCÊ QUER ME DIZER QUE AQUELE MOLEQUE LHE EMBEBEDOU?
    – Não! Eu errei! Não foi ele, foi…
    – Claro que foi ele! Não esconda o erro dele, Nickelly! Não quero ver você nunca mais com esse moleque, está me ouvindo?
    – Ah, fala sério… Ele é meu amigo!
    – Amigo? Estou vendo o que o seu ‘’amigo’’ fez com você! Está proibida e ponto final!
    – Você não vai me proibir disso, não vai mesmo!
    – Se você se encontrar mais uma vez com esse Marcus, eu vou ficar tão furiosa com você que sou capaz de não lhe bancar em nada, e ser até desprezível com você! Em outras palavras, você deixará de ser minha filha, porque eu deixarei de lhe tratar como mãe!
    – Que injusto! Eu nunca mais lhe vi como mãe mesmo! – disse Nick baixo.
    (…)

  16. nelson queiroz

    at

    eu também quero ser escritor, já tenho alguns escritos, por isso estou a procura de novos temas, novos incentivos e estou a tentar beber de muitos outros escritores, a verdade e devemos ler muito para muito também aprendermos.

  17. Ola, gente boa noite, eu tenho 17 anos, e estou escrevendo o meu 3 livro, esse que escrevo agora se chama: Uma Historia De Amor (UHDA) , ele conta a historia de 16 guardiões que descem a terra em forma de adolescentes normais, cada um com suas derrotas e vitorias, que terão que descobrir sua missão na terra e principalmente mudar o mundo…conseguir que as pessoas percebam e quera sair desse mundo ilusionado, cheio de mentiras, capitalismo e preconceito. Aprenderam a amar, a confiar e o objetivo principal: nunca perde as esperanças.

    O que vocês acham? sera que vai ficar bom?

  18. Thiago

    at

    Tenho algumas duvidas bem fortes em relação aos seguintes tópicos:

    1- Historias paralelas. Quando dizer chega?
    2- Tratando-se de algo não primordial, pode-se deixar sem um final explicito?
    3- Como dar mais suspense em uma cena?

    Obrigado

  19. Thifanny

    at

    Nossa Juliano vc é Demais mesmo :)

  20. Vou fazer todos os exercícios em uma série no meu blog.
    Passa lá pra ver se ficou bom!

  21. Samuel Morais

    at

    Juliano Martinz, te descobri hoje durante a tarde e confesso ter trazido de volta toda a esperança que eu perdi. kkk
    Deixando o drama de lado, quero agradecer os teus conselhos.
    Escrevi meu primeiro livro com 15 anos e hoje tenho 23. Só no ano passado decidi escrever novamente, mesmo sendo compositor a muito tempo. É bom saber que pessoas como você podem nos ajudar assim.
    Obrigado :)

  22. Karla Monteiro

    at

    Eu não sei como continuo o que estou escrevendo.
    O meu é uma história de uma adolescente, que mesmo sabendo que não pode mudar o mundo sozinha, ela quer fazer sua parte, deixar um legado. Helena não vê a sociedade com um senso comum, ela vê de um ponto de vista indagativo, mesmo que muitas vezes visto pelos outros como fora da realidade.

  23. Maria Isabel

    at

    Uau, Juliano.
    Creio que você não faça ideia do quanto suas postagens me ajudam. Quase parei de escrever, por falta de criatividade, inspiração e também porque achava ser jovem demais para escrever um livro descente. Um tempinho depois, pesquisei “Como escrever um livro” e acabei chegando aqui nesse blog. Comecei a ler seus posts então consegui voltar a escrever meu livro. Muito, MUITO obrigada mesmo!

    • Juliano Martinz

      at

      Fico feliz em poder ajudar de alguma forma, Maria Isabel.

      Forte abraço!

  24. Ótima postagem, muitas novidades. Tenho alguns livros e sempre percebo que falta algo neles, acho que estou encontrando. Abraços!

    • Juliano Martinz

      at

      Este é um grande problema que todos escritores enfrentam, Mrysol: achar que o livro sempre pode ser melhor, que sempre há algo faltando. Não pense que isso acontece somente com você. Seus escritores favoritos também passam (ou passaram) por isso.

      Abraços!

  25. Toinho Alam

    at

    Nesse caso parece que meu livro não vai dar certo… Nele as pessoas desaprendem a falar, a escrever e até a pensar, subitamente, depois que todas elas desmaiam sem motivo aparente. E o pior é que elas nem sequer lembram que alguma vez na vida já falaram, como se Deus desse um reset nas pessoas, mas elas permaneceriam com as mesmas lembranças e habilidades. Aí eu exploro as possibilidades desta situação em uma cidade (fictícia) do litoral do Ceará. Gente brigando por qualquer motivo, roubando alimentos (não há mais dinheiro), Ninguém trabalhando… Ao mesmo tempo em que relações familiares e de amigos ficam mais estreitas, a compaixão de alguma forma também surge sem que se pense duas vezes…

    Os acontecimentos são centrados na família de um estudante de engenharia elétrica, nerd, de bom coração, rebelde de certa forma, não-romântico etc.

    Posteriormente a humanidade está reduzida a poucos milhares. Bem espalhados pelo globo. Essas são comunidades de pessoas (famílias) que são independentes do resto, ou que partilham seus bens com outros. Elas já possuem uma linguagem, ainda que rudimentar.

    Enfim, tentarei guiar a espécie para o surgimento de novos idiomas, novos modelos, novos gênios… Um troço bem complicado na verdade… Ai, como vou terminar esse fardo?

    • Achei a história boa.
      Basta ampliar o leque.

      Abraços
      Manoel Amaral

    • edwanya

      at

      Parece ser um campo fértil, explore o quanto puder, achei interessante, Toinho. A ficção científica tanto pode ser mais desafiadora por não existir uma comparação real, quanto pode ser mais fácil de se conduzir, por haver total liberdade. Quanto a essa declaração, eu posso estar dizendo a maior bobagem da minha vida, mas…

  26. monica

    at

    rsrs o primeiro exercicio já fiz. olhem ai e se puderem respondam , se fosse um livro de despertaria curiosidade saber o final?
    Jonh descia as escadas do porão para guardar a caixa que continha o seu maior segredo. Mas de repente ouviu um estrondo e resolveu ser mais cauteloso. Elevou o calcanhar até ficar sobre as pontas dos pés e continuou descendo. Não ouviu mais o barulho e resolveu sacar a lanterna que estava presa em seu cinto.
    Ascendeu a lanterna e apontou-a para todos os lados até que avistou uma garota ela era magra , ombros largos e tinha olhos cor de oceano.
    -Quem é você? – disse ele apreencivo
    A menina respondeu sarcasticamente
    – Não era eu que devia fazer essa pergunta? – cerrou os olhos, o fitando-o de forma arrogante.
    -desculpa – diz ele perceptivelmente nervoso e inseguro- sou jonh
    – hum , sou milena.
    – oque esta fazendo aqui? -pergunta ele.
    – não é da sua conta , mas você não deveria estar aqui , esse lugar esconde muito mais coisas que você imagina .- mas me diga oque você veio fazer nesse lugar?
    – encontrar uns arquivos – ele mentiu
    – não vai querer fuçar esse lugar.diz ela.
    De repente a lanterna de jonh picou duas vezes e apaga totalmente por 5 segundos. Quando liga novamente ele procura pela menina mas não a encontra , ele sobe as escadas e sai com medo mas não vai desistir de desvendar os misterios do porão. Ele nem percebe , mas sua caixa de segredos não está mais em suas mãos.

    • Thiago

      at

      Achei que em algum momento as mesmas palavras se repetiram demasiadamente e a estrutura ficou um pouco incorreta.
      Alem disso, alguns erros ortográficos e gramaticais podem ser revisados.

  27. sergio

    at

    Eu gostei do último artigo. E diferente da tendência de que jovens escrevam autobiografias, eu tenho mais facilidades ao inventar histórias, brigas entre personagens, momentos de depressão nos personagens, e até de uma fuga do vilã ou da vilã nos últimos capítulos!

  28. ana fabyely

    at

    Olá, adorei este artigo. Super criativo. Muito bem elaborado!!

  29. Joelma Ramos Dias de Oliveira

    at

    Quero escrever um livro sobre minha vida, minha história.
    Qual o 2º passo a dar sendo que o primeiro já foi dado que é eu querer!!!!!!!!!

    • Querida Joelma,

      Nunca comece a escrever o primeiro livro contando a sua vida.
      Procure outros assuntos, ninguém iria comprar um livro sobre você,
      só a sua família.
      Então o conselho que dou (já escrevi dez livros) é arranjar outros
      assuntos que realmente vá interessar a muita gente.
      É preciso pesquisar bastante. Ler, ler e ler.
      Ninguém escreve bem sem antes ter lido muito.

      Abraços
      Manoel Amaral

      • estefania Alves

        at

        Manuel, se quisermos escrever um livro sobre as nossas vidas mas sem nos darmos a conhecer, trocar nomes de personagens, locais, etc

    • edwanya

      at

      Joelma, se sua vida for comum, cheia de normalidade… é provável que seu projeto seja algo descartável. A não ser que realmente haja algum fato extraordinário nela, que lhe possibilite extrair um conflito magnifico. Se você for muito boa dando vida as palavras e conseguir fabricar algo que chame a atenção de algum escritor com algum destaque no meio profissional, talvez valha a pena arriscar… Eu não sou ninguém para te dizer nada, certo?

  30. francisco

    at

    ahahaha escrer um livroe o mesmo que escrever uma composiçao

  31. Sirlene

    at

    Descendo as escadas da universidade Valentina encontrava-se distante e abatida, tropeçou em seu próprio pé e se não fosse por Bruna, teria caído da escada. Bruna estava indo correndo para a diretoria, pois acara de ser chamada pela Dona Joana.
    -Valentina sente-se bem? – Perguntou Bruna segurando a colega de classe
    -Sim, claro! – Disse Valentina despertado de seu pensamento – O que você faz aqui? Solte-me
    -Ok, ok, acabo de evitar um acidente e você age assim – Diz Bruna afastando-se – Agradeça pelo menos.
    -Claro! Desculpe-me, estou fora de mim – Passou a mão no rosto e respirou profundamente – Bruna para onde ia com tanta pressa.
    -Sem presa – Bruna respondeu com um sorriso amarelo – A Dona Joana me chama – Ela abaixou a cabeça – Na realidade nem quero ir lá.
    -Então, por que corria?
    -Não quero pegar suspensão, acabaria perdendo a bolsa – Diz Bruna olhando para o nada – É muito importante pra mim.
    -Claro! – Valentina parecia distante novamente.
    -Ora, você não parece bem, está tão absorta, aconteceu algo? Naturalmente você é tão alegre e… – Bruna colocou a mão na boca
    -E o que Bruna?
    -Ora Valentina, como qualquer outra patricinha, filha de riquinho, um tanto fresca – Diz Bruna com um sorriso travesso.
    -Poupe-me, Dona Joana deveria lhe tirar a bolsa neste instante – Diz Valentina – Com tantos problemas no mundo, ela evitaria que umazinha como você se formasse.
    -Nossa! O que houve com a Mulher Maravilha? Está atacada hoje – Diz Bruna sentando-se em um dos degraus da escada – Se quiser me contar sou todo ouvidos, se não eu vou pegar minha cruz e ir falar com Dona Joana.
    -Bruna, eu já havia lhe dito que não é nada.
    -Não se pensa em nada – Brinca Bruna – Pensa Valentina, mesmo que a gente pense em não pensar em nada, nós estamos pensando, não é?
    -Hoje você tá que tá – Diz Valentina
    -Não foge do assunto, falar ajuda e você parece precisar de ouvidos.
    -Ora, Bruna e quem disse que esse ouvido seria o seu? – Valentina indaga sentando-se
    -Por que você ainda está aqui, por que você sentou ao meu lado, coisa rara de se acontecer – Bruna disse ironicamente – Vamos, não sou tão pobre quanto pareço, tenho ouvidos veja!
    Valentina acaba rindo do que Bruna falou e ambas criam um pequeno vinculo, onde ambas possuem um segredo, e seus caminhos acabaram por se cruzar naquela escada.
    -É que eu vi meu pai com outra mulher – Diz Valentina – Essa manhã eu soube que meu pai estava traindo minha mãe
    Bruna afastou-se
    -Bruna o que foi?
    -Não nada – Diz Bruna com as mãos tremulas – S-Seu pai traiu sua mãe?
    -Sim – Valentina começa chorar e Bruna aparenta está um tanto pálida – Você mudou de repente…
    -Já disse que não é nada – Bruna sussurra
    -Que foi?
    -Traição… Essa historia me lembrou de outra…
    -Tem haver com sua determinação de permanecer com a bolsa e se fazer de escrava da diretora?
    -Não e sim – diz ela – É que Dona Joana é minha mãe verdadeira e…
    -Quê?!
    -Isso, descobri a pouco…
    -Como? Que dizer… Pera aí, você é filha da diretora, mas trabalha feito escrava para ela.
    -Não. Os trabalhos que eu faço é para ajudá-la.
    -Bruna, ela sabe que você…
    -Sim, descobrimos juntas – Disse ela.
    -Você descobre que tem uma mãe e eu descubro que meu pai trai e minha mãe e tem uma filha.
    -Como assim? Pensei que ele te traia com uma mulher…
    -É a mesma coisa, se ele tem uma filha, ele tem uma mulher – Disse Valentina com raiva
    -E como você sabe disso?
    -Por que eu escutei ele falando – Disse Valentina
    Bruna olhou as horas e pediu para que Valentina a acompanhasse até a diretoria.
    -Por que não queria ver Dona Joana?
    -Não é que eu não queira vê-la, é que eu não posso agora dizer que ela é minha mãe.
    -Por quê?
    -Por que meu pai não deixa – Diz Bruna
    -Por quê?
    -Por que ele é casado e tem uma filha e não quer causar problemas
    -Mas a família deve aceitar…
    -Você aceitaria?
    -Bem, seria difícil, mas é irmã… Quero ver minha mãe como ficará…
    Bruna abraça Valentina e fala.
    -E eu te chamando de filhinha do papai, mana – Diz Bruna
    -Como?!
    -Pois é…
    -Não, pera, eu ainda não processei, você é filha do meu pai com a diretora…
    Valentina olha para Bruna e a empurra volta para casa aos prantos… Até que finalmente acorda de seu terrível pesadelo. Sua vida está normal como filha única, mas seu modo de agir com os bolsista mudou, começou a trata-los bem.

    • Jéss

      at

      Está muito bom , mas dê uma olhada nos erros ortográficos e no emprego de certas palavras em certos lugares, algumas não dão certo.

  32. Glória

    at

    Juliano,
    genial essa idéia de compartilhar conhecimentos – e prática – com seus leitores.
    Fiz uns exercícios aqui, e olhe, não imaginei que fosse sair tão bem.
    Valeu!

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