Um beco. Estado inerte. A neblina vasta e densa que envolve pensamentos adormecidos em outras outroras. É o estrangeiro que reside, entre o amontoado de carnes distorcidas, pele e espasmo. O que somos? O que fomos? De repente, a máscara cai. Pele ao vento. Aquele olhar no espelho é fome? ânsia? descontentamento? Deveria ser uma nota musical. Deveria ser o canto de um encanto rimado e ritmado. Mas parece ser ego ferido. O introspectivo. Apenas um negativo cifrão. O desenho no espelho é fosco. Linhas retas meio tortas. Parece você. Se reafirma você. Mas não rima com teu nome.
E você diz: “mas esse sou eu”. Ainda assim, não rima com teu nome.
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Todas
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Cara, me descreveu. Eu faço isso desde criança. Eu fico olhando no espelho e pensando: “Meu nome não combina com a minha cara…”Mas ai depois eu penso um pouco e volto. É muito estranho. E desconfortável. Bom, legal saber que outras pessoas também fazem isso. Ótimas descrição a sua, a propósito,
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Crônica bonita e ao mesmo tempo complexa!!!