Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

Lacuna

Veemente.

Árdua.

Ela queria poder dançar sob o luar, como se pudesse ser a estrela principal, no palco da noite. Queria flutuar, e se deixar partir, como se soubesse que sua falta amarguraria corações. Queria poder gravar-se no papel. Rimada. Eternizada. Como se seu calor pudesse abrasar a ausência de sua voz alada. Como se a cada nova rima, ela pudesse ser lembrada.

Árdua

Veemente.

1 Comment

  1. Polyana

    at

    Ameeeeeei!

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

*

© 2024 Corrosiva

Theme by Anders NorenUp ↑