Anselmo faria um minidocumentário sobre música. Além de gravar imagens próprias, ele precisaria de algumas imagens e vídeos de qualidade para compor o espectro visual e musical do documentário.

Exigente até os ossos, não lhe bastaria menos do que o excepcional. Por isso, Anselmo fez questão de recorrer ao banco de imagens e vídeos da Shutterstock.

Ao iniciar a pesquisa no banco de dados do site, ele mergulhou em um universo de inefáveis possibilidades ao postar-se diante de fotos e vídeos em absoluta maestria.

No entanto, uma sensação lhe invadiu ao se deparar com inúmeros déjà vu. Por incrível que pareça, a cada grupo de fotos que olhava, Anselmo tinha uma nítida sensação de já ter vivenciado aquela experiência, visitado aquele local, provado aquela intensidade. Rostos e lugares, cores e vibrações – a familiaridade com cada imagem tocava suas emoções mais profundas a tal ponto que seus olhos se inundaram de lágrimas.

Como tal deliciosa experiência poderia ser possível? Como explicar inúmeros e desconhecidos artistas em uma espécie de conluio para recriar suas memórias mais intensas?

Então, Anselmo secou suas lágrimas, e olhou cada imagem com atenção ainda maior. Finalmente, a ficha caiu e ele entendeu o que estava acontecendo: o acervo do Shutterstock é tão gigantesco que era inevitável deparar-se com imagens familiares, instantes evocados do passado distante e de vivências atuais.

E a qualidade das imagens fizera com que aquela experiência fosse tão real que era como se ele estivesse viajado no tempo-espaço para momentos e lugares específicos.

Desde então, sempre que o emotivo Anselmo acessa o Shutterstock para um novo trabalho, ele se certifica de ter uma caixa de lenços ao seu alcance.


Gostou da crônica? Um elogio (ou uma assinatura Shutterstock :D) me ajudaria muito!