No dia de sua morte, Severina é fustigada pelo Sol impiedoso.
Severina teve filhos. Vários deles. Cada qual, um rumo na vida. Um virou doutor. Outro andarilho. E ainda outro natimorto. O restante, cálida sina de seres inanimados, jamais deu notícias.
Agora, a viúva Severina (viúva do último, mas abandonada pelo primeiro) rasteja suas pernas finas cambaleantes pelo árido sertão piauiense.
Antes que ela consiga chegar ao próximo vilarejo, Severina cai morta – um baque elegante de um corpo esquelético, escanzelado, no chão poeirento e inóspito.
Porém, antes do impreciso último suspiro, Severina tem um último pensamento inquietante: “Por que raios o nome desta crônica é Cassandra Vai a Roma”?
at
Muito boa.. parabéns
at
Kkkk… muito boa. Parabéns
at
Rachei kkkk, vai ser o tema do meu seminário de português do oitavo ano.
at
Fico feliz que tenha gostado, Marco. Espero que o texto seja de ajuda em seu seminário. Abraços
at
A crônica é baseada em ”A morte e a vida Severina”?
at
Não. Qualquer semelhança é coincidência.
at
Nossa, show!
Estarei lendo essa crônica em um dos meus trabalhos. Demais kkk
Parabéns pela escrita e pela criatividade!