Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

Category: Poemas Curtos (page 2 of 2)

Poemas Curtos Românticos e versos de amor de uma alma intensa e abstrata

Poemas Curtos e RomânticosSe a poesia lhe aflora à pele, entre e fique a vontade. Como cronista, tenho os meus momentos poeta. Poemas Curtos, na maioria das vezes. Ora românticos, ora nem tanto. O romantismo me domina, mas às vezes não se percebe isso em palavras tão curtas. Talvez você esteja em melhores condições de decidir. Talvez, um julgamento mais aprimorado.

Estes são poemas e versos que nem sempre rimam, mas que acrescentam rima à minha vida. Pouca métrica, demasiado sentimentos. Apresento-lhe meus Poemas Curtos Românticos.

Além de Poemas Curtos Românticos, conheça algumas de minhas crônicas.

Saí do Poema

Alguns rabiscos
Teorizando teorias
Construo o sustentável
E nele me apoio (o INsustentável que sou)
Traços recompostos com lápis fino
Gotas de tintas, timbre cinzento
Fugitivo de romances
Eu deixo o amor de lado
E saio do poema

Saí do Poema

Vida Latejante Entre Comédias e Aridez

Ainda que os vasos criem limbo em meu peito
E as formas percam vidas
Musgos dominantes em papéis de parede
Vou te amar como em textos românticos
Com a mesma pureza e leveza
Com que teu sonho trouxe vida
A este peito decadente.

Ainda que esses céus se despedacem
Ainda que os semblantes ecoem medos
Sobre ruínas de sonhos jamais vividos
Vou te amar com a mesma intensidade
Com que transformaste meus segundos
Em eterna poesia…

Vida Latejante Entre Comédias e Aridez

Reticências

Teria composto traços de tua plenitude
Esboçado planos, esboços planejados
Teria sondado as regras de tua voz
E das frações de teu fulgor
Desenharia a melodia que ecoas
Quando rimas teus passos
Como em textos profundos de amor
Reteria teu semblante, risos e bocas
No momento em que passas
No instante em que pairas
Por aqui, por ali, pelo ar
E com cada tua iminência
Reter-te numa eterna sequência.

Reticências

Loucura e Derrotismo

Loucura e Derrotismo - Arte: Brian Alexander

Mais um dia na vida do coelho abandonado

A caça se entrega, o corpo traspassado

Minhas algemas, minha poesia perdida

Versos rimados, unidos pela melancolia

Espalhados no caos

Velas no vento tirano

Palavras duras

Verdade nua e crua

Pane, pânico, seu coração engaiolado

Preso a outro mundo

Distante, separado

E a mim restando peças num quebra-cabeça

Peças que não se encaixam

Que não se criam

Que me deixam com a repetitiva sensação

De ser apenas mais um marcado

A marca repetitiva

Mais uma peça sem encaixe

Mais uma sem cor, sem resposta, sem perdão

Sempre buscando amor, liberdade

O calor, o complemento, a razão

E um pouco do tudo vigente até então

Mas só há naqueles restos

Traços da loucura e derrotismo

E engano a mim mesmo

Tentando encontrar um padrão

Enquanto restos são tão descartáveis

Quanto o copo plástico em tuas mãos.

James Dean

A timidez renegada, cantada em versos e poemas da literatura corrosiva

Poemas Curtos - James Dean

Base insólita de tolos carentes
A timidez pode até mesmo te sufocar
Então, não ouça nada que o deixe deprimido
E nem pense em ouvir o tom triste de minha voz
Não cace seu paraíso perdido
Não destoe seu longo caminhar
Enquanto o medo ainda pode te encontrar
E quando todas as vozes anunciam
Teu renegado e fatídico dia
Nesta hora, você saberá
Que o mundo insano
Deu mais voltas do que deveria
Você saberá que as ondas eram falsas
Te levando para sonhos abalizados
Em insólitas maneiras de acreditar
Neste tolo e aparentemente invencível “jamais”.

Ensaio sobre esboços

Teria composto traços de tua plenitude
Esboçado planos, esboços planejados
Teria sondado as regras de tua voz
E das frações de teu fulgor
Desenharia a melodia que ecoas
No momento em que passas
No instante em que pairas
Por aqui, por ali, pelo ar
E com cada tua iminência
Reter-te numa eterna sequência.

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