Corrosiva

Crônicas corrosivas e gestos de amor

Author: Juliano Martinz (page 13 of 32)

Construindo Verônica

Ela nasceu primeiramente como uma névoa, se é que pensamentos distraídos de escritores possam ser assim definidos. Não tinha um corpo, nem um rosto. Não tinha nome, nem trejeitos ou tom de voz. A primeira característica dela, emanando como um raio de sol da névoa noética do seu ator, foi seu passado: levada ainda criança, juntamente com os pais, para um campo de concentração nazista. Fora separada deles e nunca mais os viu. Ponto.

E agora?

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A Insistente Autossabotagem de Jovens Escritores

Você é um amante da literatura e um entusiasta da escrita. E sonha com a oportunidade de um dia poder colher mais do que elogios por sua arte: você espera ser recompensado financeiramente.

Isso soa como uma melodia aos seus ouvidos? Admita que sim. O problema é que uma grande parcela das pessoas acredita que a arte deve ser compartilhada gratuitamente. E se você quer vender seus textos, você passa a ser visto como o protótipo de um aproveitador.

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Reafirmação

Queria eternizar suas palavras. Botá-las ali. Uma afirmação. E reafirmação. Estava vivo. Queria se expressar. Do seu coração, bombear elogios. De sua alma, críticas. De cada pele. De cada poro. Ele inteiro, por inteiro. Continue reading

Como Escrever Roteiros Para Televisão

E chega aquele momento em que, diante do papel em branco, você resolve alçar voos mais altos. Escrever livros?, você pensa. Tsc tsc. O negócio é escrever para a TV.

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Drama Vs. Melodrama

Não é incomum que as palavras “drama” e “melodrama” sejam muitas vezes utilizadas como sinônimos. Expressões do tipo “Não faça drama” e “Não faça melodrama” assumiram um mesmo significado (quanta injustiça!), mas a realidade reside um pouco além disso.

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Saudosa Soturnina

Surgiu na pequena cidade como uma tempestade de verão: sua presença parecia rugir e não passou incólume nem diante dos cães sarnentos que apinhavam as ruas empoeiradas.

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Pilhoando as Frangoteias

A noite estava… A noite estava clara… A noite… A noite estava fria… A noite estava… (Não, a noite não).

O dia estava…

Oh, infame desinspiração. Ou uma anti-inspiração. Não importa se a palavra não existe. Quem se importa!? Quando a inspiração desaparece vale tudo para o escritor. Até inventar palavras novas: “Ele acordou um pouco compartivenado. Silhuetas tuscasneanas sondando sua bremice conspilativa. Perderia ineríssimas conturnas se ao menos pilhoasse as frangoteias”.

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Romance Centaurus & Essência – Ebook Gratuito

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Expressões Estrangeiras Que Todo Autor Deve Conhecer

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Biografia de um Homem Comum

Tão trivial foi sua vida que sequer existem justificativas para revelar seu nome. Destacou-se entre os átomos do planeta como não mais do que um suspiro – mal seus pés tocaram o chão, já era hora de dizer adeus à plateia de dois ou três, e voltar ao pó. Quando as cortinas se fecharam, os dois ou três bocejavam.

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