No dia de sua morte, Severina é fustigada pelo Sol impiedoso.
Severina teve filhos. Vários deles. Cada qual, um rumo na vida. Um virou doutor. Outro andarilho. E ainda outro natimorto. O restante, cálida sina de seres inanimados, jamais deu notícias.
Agora, a viúva Severina (viúva do último, mas abandonada pelo primeiro) rasteja suas pernas finas cambaleantes pelo árido sertão piauiense.
Antes que ela consiga chegar ao próximo vilarejo, Severina cai morta – um baque elegante de um corpo esquelético, escanzelado, no chão poeirento e inóspito.
Porém, antes do impreciso último suspiro, Severina tem um último pensamento inquietante: “Por que raios o nome desta crônica é Cassandra Vai a Roma”?
Instagram: Juliano Martinz
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Fiquei curiosa, mas quem é Cassandra? E o que a Severina tem a ver com isso?
kkkkkkkkkkk
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Gosto muito das suas crônicas. Parabéns.
Vou utilizar suas crônicas. Dando o devido créditos.
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posso usá-la na escola? Darei os créditos!
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Sim. Obrigado!
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Amei kkkk, no meio da crônica eu pensei onde estava a Cassandra. De quem é a autoria da crônica?
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Amei kkkk, a crônica é de sua autoria?
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Sim, Júlia.
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Muito boa.. parabéns
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Kkkk… muito boa. Parabéns
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Rachei kkkk, vai ser o tema do meu seminário de português do oitavo ano.
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Fico feliz que tenha gostado, Marco. Espero que o texto seja de ajuda em seu seminário. Abraços
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A crônica é baseada em ”A morte e a vida Severina”?
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Não. Qualquer semelhança é coincidência.
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Nossa, show!
Estarei lendo essa crônica em um dos meus trabalhos. Demais kkk
Parabéns pela escrita e pela criatividade!