Um beco. Estado inerte. A neblina vasta e densa que envolve pensamentos adormecidos em outras outroras. É o estrangeiro que reside, entre o amontoado de carnes distorcidas, pele e espasmo. O que somos? O que fomos? De repente, a máscara cai. Pele ao vento. Aquele olhar no espelho é fome? ânsia? descontentamento? Deveria ser uma nota musical. Deveria ser o canto de um encanto rimado e ritmado. Mas parece ser ego ferido. O introspectivo. Apenas um negativo cifrão. O desenho no espelho é fosco. Linhas retas meio tortas. Parece você. Se reafirma você. Mas não rima com teu nome.
E você diz: “mas esse sou eu”. Ainda assim, não rima com teu nome.