Troco tuas mentiras
Por todos meus delírios
Teu trono de sujeira
Pela paz longe de ti.
A insanidade em meus olhos
É a liberdade de tuas garras
As correntes que me atam
São as mesmas que me afagam
Em uma manhã de sol
Sem tua aura doentia
Que só presenteava
Torpe asfixia.
Antevejo teus tropeços
Suprimo endereço
Regurgito as promessas
E delas me esqueço
Desce pelo ralo
Tua infame podridão
Teu ego em dejeto
Abjeto coração
Desce pelo ralo
Tua fria insanidade
Tua pele e bom bocado
Pelos ratos, rejeitados.
Guiem-te memórias
Como solos pesadelos
Já eu sigo adiante
Liberto de tuas sânies
Abscessos e icor
E te deixo estes versos e poemas
Como um belo e romântico
Poema de amor.
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Apesar de amor ser um tema recorrente… ficou daóra…
parabéns
escreve muito bem !
abraços