Era um mundo preto e branco. Todo o planeta consistia apenas em branco, preto, cinza e suas respectivas tonalidades.
As pessoas caminhavam sob um céu ônix durante o dia e sob um manto carvão à noite. A humanidade consistia em 5 raças: branco, preto, cinza, granizo e chumbo.
Mas, em uma estranha manhã, o céu amanheceu azul. As flores carvão tornaram-se vermelhas, amarelas, verdes cintilantes. Em todo o planeta, mares cinzas ganharam tonalidades de verde e azul. E as planícies desbotadas reverberavam cores múltiplas.
Naquele dia, as pessoas entraram em pânico. Anunciaram o fim do mundo. Prantearam, fizeram cortes em si mesmas, imploraram misericórdia.
No entanto, sem qualquer explicação, o fenômeno durou apenas um dia. Na manhã seguinte, quando o céu voltou a ser cinza ônix, as pessoas agradeceram por terem sobrevivido àquele dia apocalíptico.
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Gostei imenso do texto. Bem conciso e interessante.
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show!!
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Quem é o autor??
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Juliano Martinz
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Adorei…. Adorei mesmo. Curt, simples, mas cheia de realidade utopia e distópica. Quem dera eu tivesse essa criatividade
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Salve. Simplesmente cinematográfico, direto e reto. Posso indicar para um amigo replicar no blog dele: Cabeças Falantes?
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Menino, estou aqui sem palavras. Impactada! Você é único!
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Òtima crônica. Sucinta, reflexiva e profunda no quesito que nos leva a ver as nuances do viver e como aceitamos estas como, normais. Parabéns
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A arte está na natureza, a arte fala através das bocas dos nossos dedos, a arte está no saber ler, saber escrever, a arte está em tudo principalmente, em saber viver seja em qual mundo for. Parabéns pela tua!
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Crônica seria mais uma observação de um fato inusitado ou não do cotidiano. Podendo ser poética, jornalística, descritiva, narrativa, lírica…
Por ter caráter jornalístico e apresentar textos que narram e refletem o cotidiano, as crônicas servem para fazer uma crítica com a intenção de causar reflexão no leitor sobre determinado assunto. Os bons cronistas são aqueles que conseguem perceber, no dia a dia de suas vidas, impressões, ideias ou visões da realidade que não foram percebidas por todos.
Portanto, o texto, embora bem escrito, não apresenta as características do gênero crônica.
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Mais que maravilha de tão verdadeira esta crônica. Ela nos revela de forma certeira, dói pela verdade submersa e agrada pela escrita bem elaborada.
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Se acostuma tanto com coisas ruins que quando aparecem boas, são vistas como catástrofes. Parabéns pelo texto lúcido e autoexplicativo.
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Muito bom. Conciso, interessante e instigante.
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Triste “realidade”…
Daltonismo da Alma.
“Ego até cego.”
Saudações Poéticas!
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Linda a crônica! Parabéns. Triste ter que avisar aos possíveis leitores que a crônica é curta e até contar segredos impactantes para atrair atenção. Sinais dos tempos.
Sérgio
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Top demais. Adoro literatura. Também escrevo e quando vejo coisas realmente boas escritas. Temos que valorizar para que o mundo deixe de ser cinza.
Porque a literatura é o céu azul.
Obrigado, Deus te abençoe sempre!