Você é um amante da literatura e um entusiasta da escrita. E sonha com a oportunidade de um dia poder colher mais do que elogios por sua arte: você espera ser recompensado financeiramente.
Isso soa como uma melodia aos seus ouvidos? Admita que sim. O problema é que uma grande parcela das pessoas acredita que a arte deve ser compartilhada gratuitamente. E se você quer vender seus textos, você passa a ser visto como o protótipo de um aproveitador.
Não é incomum que as palavras “drama” e “melodrama” sejam muitas vezes utilizadas como sinônimos. Expressões do tipo “Não faça drama” e “Não faça melodrama” assumiram um mesmo significado (quanta injustiça!), mas a realidade reside um pouco além disso.
Não importa qual seja o ramo literário (excetuando-se os poemas), chega o momento em que todos nós nos deparamos com uma tarefa emocionante: criar nomes para personagens.
Ah, aquele sublime momento em que você precisa despir-se de qualquer autopiedade e destruir projetos literários que jamais deveriam ter existido.
Todos os bons escritores já foram escritores ruins (e até péssimos escritores). Com a prática, talento e aplicação de alguns princípios desenvolveram-se em exímios autores capazes de deixar você e eu cheios de inveja. Abençoado o momento em que cruzamos o portal, e deixamos de ser autores risíveis para sermos escritores respeitáveis.
Os pensamentos das personagens retumbam no papel com tamanho vigor que são capazes de envolver cada um dos seus atentos leitores. Um fluxo de pensamentos avassaladores, regurgitamento de tensas inquietações – não há segmento da narrativa que possa exprimir tamanha intensidade das personagens quanto a descrição de seus pensamentos. No entanto, sua importância é exatamente proporcional à sua dificuldade em compô-la.
Autores de literatura precisam dominar esta arte e criar pensamentos intensos para suas personagens, pois este é um dos elementos mais poderosos para envolver seus leitores. Mas como fazer isso? E como expressar os pensamentos de uma maneira eficaz nas páginas de um livro?
Ao escrever um romance, um artigo jornalístico, ou mesmo uma simples crônica ou poesia, você se depara com o famoso “branco”. Fantasmagórico, ele se coloca em sua frente com um sorriso cínico, impedindo-o de colocar no papel todos os seus pensamentos e sentimentos. É o bloqueio dos escritores. Uma súbita obstrução durante o processo de escrever.
Existem diversos meios para lidar com os bloqueios. Você notará que alguns complementam outros, e podem ser tentados em conjunto. Outros, por outro lado, até parecem se contradizer. Desta forma, veja qual é o melhor para ser colocado em prática de acordo com suas necessidades.
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