A Palidez de Marcelo – Uma Crônica Sobre as Panelas Rochedo
Andava pálido. Como não empalidecer estando ausente dos raios de sol, alimentação saudável, sorrisos espontâneos? Como não descorar rosto e peles, súbita ausência de calor e sabor?
Todos os conhecidos não negavam: Marcelo precisava de novas cores, novas intensidades em sua vida sem sal e sem pimenta. Os parentes, preocupados, fizeram de tudo para que ele recobrasse o ânimo, mas tudo em vão.
Até o dia que Marcelo conheceu Regina. A jovem de olhar adocicado carregava em si todos os elementos que faltava no já moribundo. Era alegre, espontânea, efusiva. Havia um eterno instante de intensa luz corada irradiando dos seus olhos, a pele retumbando poesia, os dedos gesticulando sabores.
Casados, um ano depois, família e amigos convidados para um grande almoço. O almoço era de um sabor incalculável, já que foi preparado com panelas Rochedo. Todos se deliciaram com o almoço do ano, os sabores reverberando notas em suas bocas. E mais satisfeitos ficaram ao observar um renovado Marcelo, um homem feliz, confiante, satisfeito.
Mas ao final do almoço todos estavam convencidos. A alegria de Regina deve ter tido seu papel em restaurar Marcelo. Mas foi o sabor dos alimentos preparados nas panelas Rochedo que, definitivamente, o trouxeram de volta à vida.
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